Atentado no Berilo Wanderley: Lyedja Yasmim poderá ser julgada por júri popular




 Um mês após o atentado na Escola Estadual Berilo Wanderley, ocorrido em 17 de dezembro de 2024, a estudante Lyedja Yasmim, de 19 anos, permanece presa e poderá ir a júri popular. A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), e o caso agora tramita como ação penal para decidir se a jovem será submetida ao julgamento popular.

Lyedja foi indiciada de tentativa de homicídio qualificado, após disparar contra um colega de classe durante um episódio de violência no ambiente escolar. De acordo com as investigações, o ataque também tinha como alvo uma professora. A estudante chegou a planejar tirar a própria vida após os disparos, mas foi impedida por outros alunos.

Relembre o caso

Segundo a Polícia Civil, o atentado foi motivado por um desentendimento anterior que evoluiu para agressão física. Na manhã do crime, Lyedja levou uma arma de fogo para a escola com o objetivo inicial de atirar contra uma professora. No entanto, durante a ação, um colega de classe se colocou entre a educadora e a jovem na tentativa de protegê-la. Ele acabou sendo atingido de raspão pelo disparo.

Antes que outros disparos pudessem ser efetuados, outro aluno conseguiu imobilizar Lyedja, impedindo que a situação escalasse ainda mais. O caso gerou comoção e despertou discussões sobre segurança em escolas e o acompanhamento psicológico de estudantes.

Próximos passos

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), a ação penal segue em andamento e avaliará as circunstâncias do crime para decidir se Lyedja enfrentará julgamento pelo Tribunal do Júri. Caso isso ocorra, o julgamento será marcado por uma banca popular, formada por cidadãos, para avaliar os fatos e decidir sobre a culpabilidade da jovem.